Dezasseis novos contratos, num investimento privado de 35,7 milhões de dólares, foram hoje assinados em Luanda com a Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP), que representa o Estado.
E m declarações à imprensa, no final da cerimónia, a presidente do Conselho de Administração da ANIP, Maria Luísa Abrantes, destacou existência de investimentos no sector da indústria.
“Interessa dizer que, embora não seja o número pretendido, mas mais uma vez temos quatro projectos para a indústria, o que demonstra o interesse pelo sector, não obstante só um ser da indústria têxtil e outros da construção, o que obviamente o investidor vem atrás do consumo e da reconstrução nacional”, referiu.
Os projectos de maior investimento hoje assinados foram para o sector da indústria, o primeiro de 8,3 milhões de euros e que visa a construção de uma fábrica de betão, no município de Viana, arredores de Luanda, que vai garantir numa primeira fase 300 postos de trabalho.
Foram também assinados projectos para a construção de uma fábrica de produção de fraldas descartáveis, igualmente em Luanda, um investimento, proveniente da Eritreia, avaliado em 5,7 milhões de euros.
Ainda na área da indústria foram rubricados dois contratos para a exploração de madeira, de investidores angolanos e chineses, na província de Malanje (2,7 milhões de euros) e em Luanda (2,6 milhões de euros).
Entre os contratos destaca-se igualmente um projecto no sector da construção civil e obras públicas, do Canadá, de 1,7 milhões de euros, o segundo que surge depois de um outro de cinco mil milhões de dólares (4,3 mil milhões de euros), em 2014, para o sector da construção.
Maria Luísa Abrantes considerou como positivo o surgimento de investimento canadiano em Angola.
“O Canadá e a Alemanha são muito conservadores e quase não têm aparecido no investimento privado, no caso, na agência, mas estão a aparecer. Não é um valor muito significativo, mas é extremamente importante que haja já investimento do Canadá assim como da Alemanha”, concluiu.